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30 May 2008

Cresce luta por democratização da CMEIE


Depois de aprovar o ingresso da AMES (Associação Municipal dos Estudantes Secundaristas) na Comissão Municipal Expedidora de Identidade Estudantil (Cmeie), a Câmara Municipal de Teresina realizou, no dia 16 de abril, sessão solene em memória dos 40 anos de assassinato do estudante Edson Luís. A iniciativa foi do vereador do PT Jacinto Teles, a pedido dos estudantes .

Além de reverenciar a memória do estudante assassinado, que se transformou em ícone do movimento secundarista brasileiro, o centro dos debates terminou se concentrando no alto preço da carteira de estudante cobrada pela Comissão Municipal Expedidora de Identidade Estudantil (Cmeie) em Teresina. A Cmeie cobra o extorsivo preço de R$ 16 pela carteirinha, quando o restante das capitais brasileira cobra um valor inferior a R$ 10.

Para tentar desvirtuar o justo protesto da Ames e da União da Juventude Rebelião, que comandam a luta pela redução do preço das carteiras, a cúpula da Cmeie enviou uma claque de pelegos, que procuraram justificar o preço cobrado e desvirtuar o centro dos debates, puxando palavras de ordem que tentavam, em vão, denegrir o presidente da Ames, Isaac Ferreira.

Os estudantes presentes reagiram à altura, gritando “A Ames somos nós, nossa força e nossa voz” e “Estudante não é bobo, 16 reais é roubo”. Apesar dessa tentativa desesperada, a Câmara Municipal aprovou requerimento, encaminhando ao Ministério Público uma representação para que fosse feita uma auditoria nas contas da carteira de estudante em Teresina.

No dia seguinte, 17, a Ames teve nova audiência com o prefeito de Teresina, Sílvio Mendes, dessa vez levando 10 representantes do movimento estudantil teresinense. Na oportunidade foram apresentadas propostas de modificação na composição da Cmeie, bem como a solicitação de que fosse realizado pregão eletrônico para definir o novo preço da carteirinha.

O prefeito comprometeu-se a sancionar as propostas desde que aprovadas pela Câmara Municipal, mudando a postura que havia adotado antes, quando deixou de sancionar o projeto que integrou a Ames à Cmeie.

Por fim, o prefeito almoçou com a comissão, numa tentativa de demonstrar que a paz estava selada com os estudantes. Os estudantes agradeceram o almoço, mas não deram trégua à luta. Trégua só existirá com a redução do preço da carteira e com o cumprimento integral da lei municipal que integrou a Ames à Cmeie.



Jessiane de Brito, diretora da AMES e da UJR-PI
Extraido do www.averdade.org

1 comment:

agostinho costa rugue said...

Na u.e.milton aguiar/publica,nao tem gremio.O diretor,recusa-se falar a /
respeito.Pedi p/meu filho falar c/ele
s/GREMIO,meu filho passou a ser um
mal aluno.12anos,6serie,foi expulso,
sumariamente.Ja faz 4semanas que ele
esta fora sala de aula.O GREMIO e um
direito constitucional.No meu enten-
dimento, nenhuma escola forma cida-
daos sem GREMIO,ledo engano.Moro qua
dra 242,casa 02,dirceu 2,tel.32376362