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30 June 2008

Dinheiro público na educação pública


A Constituição Federal determina que o Estado deve garantir educação pública gratuita e de qualidade para todos, em todos os níveis. Mas, infelizmente, não é isso que acontece. É cada vez menor a qualidade das escolas públicas de ensino médio, muitas crianças estão fora das creches e ainda temos a vergonhosa cifra de apenas pouco mais de 1% do povo com acesso à universidade pública.
Isso acontece porque em nosso país, como em todos os países capitalistas, as riquezas estão nas mãos de uma minoria parasita, que impede o acesso da juventude à educação pública com o objetivo de transformar a educação num mercado lucrativo. Por isso, apesar de estar ela garantida pela Constituição, os sucessivos governos, apoiados pelo capital financeiro e as grandes multinacionais, não investem suficientemente em educação. Preferem desviar milhões dos cofres públicos, todos os meses, para enriquecer os banqueiros – como é o caso do Banco Itaú, que a cada ano comemora recorde de lucros.
Outro aspecto importante do processo de destruição da educação pública é a vontade dos poderosos de privar a população carente do conhecimento, pois eles sabem que, quanto mais se conhecer a realidade, mais fácil será transformá-la. Como disse José Martí, “ser culto é ser livre”.
Os conhecimentos acumulados pela humanidade devem servir à própria humanidade. O conjunto de informações e descobertas de um povo deve servir para interferir positivamente na sua vida. Para isso é preciso que o conhecimento seja um direito de todos aqueles que constroem a sociedade, ou seja, de todos os elementos da classe trabalhadora, o que só é possível com a garantia de educação pública gratuita e de qualidade para todos pelo Estado e o investimento público em pesquisa.
Essa situação decorre do pouco investimento na educação. Como sabemos, o governo gasta R$ 150 bilhões por ano com a dívida pública, e, assim, não haverá dinheiro para educação e para o Fundeb – fundo criado, e muito propagado pelo governo, para a educação básica – no qual se pretende gastar R$ 3,174 bilhões, ou seja, 2% do que é destinado ao pagamento da dívida pública. Todo o investimento atual em educação no país é de apenas 3,7% do PIB, fazendo com que nosso país seja um dos que menos investem nessa área, em todo o mundo.
Por isso, na Conferência Nacional de Educação Básica, organizada pelo governo federal no mês de abril, em Brasília, educadores do país inteiro concordaram em que, para mudar a educação brasileira, o governo federal deve investir 10% do PIB, o que representa mais que 150% além do que é investido hoje.
Mas, para tanto, seria preciso que o governo adotasse uma atitude de defesa clara da educação e rompesse verdadeiramente (e não apenas na propaganda na TV) com o capital financeiro.

Gregório Gould, vice-presidente da UBES e militante da UJR

FONTE: jornal A Verdade

29 June 2008

CHARGES

Créditos ao grande LATUFF


Veja mais em latuff2.deviantart.com

Retiradas de: http://www.averdade.org.br/charges.php

Clique nas imagens para vê-las em tamanho maior.

EUA, a máquina de guerra :






Brasil ontem e Brasil hoje:








16 June 2008

CMEIE foge dos estudantes!

Por volta das 15h do dia 04 de junho deste ano, centenas de estudantes ocuparam a Câmara Municipal de Teresina para assistirem a sessão onde o Presidente da CMEIE, Gilmar Guilherme (Lobão), iria ter que explicar o motivo pelo qual a CMEIE vem desrespeitando a Lei que inclui a AMES como um de seus membro e qual a razão da Carteira de estudante confeccionada por esta comissão é a mais cara do Brasil.
Dois grupos de estudantes estavam presentes, um trazido pela AMES e pela União da Juventude Rebelião, que protestava contra o alto preço e contra a exclusão da AMES da CMEIE, que com muita garra, determinação e palavras de ordem:
"ESTUDANTE NAO É BOBO! 16 REAIS É ROUBO“,
"Ê! Lobão, vai acabar teu mensalão!" ,
"Lobão! Ladrão! CPI é solução!" se destacaram do outro grupo de estudantes trazido pelo CCPE (Centro Colegial dos Estudantes do Piauí)e pela UJS que são envolvidos com o Lobão e com a máfia das carteirinhas.
Esse outro grupo tentava a todo custo denegrir a imagem do Presidente da AMES, Isaac Ferreira e defendia as atuais posições da CMEIE, a algazarra feita por este grupo foi tamanha que a sessão acabou sendo adiada.
A ocupação foi manchete em todos os jornais da cidade e transmitida ao vivo pelas TV's locais, mas ao invés de mostrar a luta dos estudantes combativos contra os abusos de verdadeiros ladrões que nos roubam descaradamente, preferiram se a ter aos erros ortográficos presentes em alguns cartazes feitos a mão, dentro da própria câmara.
Mas porque será que a imprensa resolveu se limitar aos erros ortográficos e zombar dos estudantes, igualando todos os presentes?
É obvio que foi para desviar a atenção da população do fato principal.
Pois vende muito mais jornais dizer que o estudante é burro, do que mostrar que os estudantes de Teresina não fogem a luta e correm atrás dos seus direitos.
Enfim, nada vai nos tirar da luta! A AMES continuará com a campanha pela redução do valor pago pela carteira de estudante e convidamos a você, para que não feche os olhos diante dessa roubalheira e lute conosco para que os responsáveis por essa exploração sejam punidos.
Lutemos todos! Pela criação de uma CPI para investigar com que é gasto o nosso dinheiro.


A AMES! A AMES! A AMES É PRA LUTAR!

Galera de luta que veio pra ficar! Lobão a CPI vai te pegar!

A AMES SOMOS NÓS! NOSSA FORÇA E NOSSA VOZ!

02 June 2008

Ocupação da Reitoria da UFMG: vitória dos Estudantes!



, um verdadeiro aparato de guerra, composto de 15 viaturas, 40 policiais fortemente armados e até um helicóptero, foi mobilizado contra estudantes, professores e servidores técnico-administrativos, levando à prisão de um estudante do IGC e agressão de uma aluna de medicina, que levou quatro pontos na cabeça.

A PM diz que invadiu o campus da UFMG porque foi chamada pelo reitor. A Reitoria nega, mas, por omissão ou má-fé, é culpada. E o reitor foi obrigado a reconhecer esse erro, pela força da mobilização dos estudantes e dos protestos da comunidade acadêmica.

O autoritarismo e o desrespeito às liberdades democráticas não são uma novidade na UFMG. Não é por acaso que sete estudantes estão sendo indiciados pela Reitoria por terem participado de manifestações em defesa de uma assistência estudantil pública e digna. Apesar de os estudantes terem direito à manifestação, atualmente estão sendo tratados como criminosos por discordarem da política de desmonte da universidade pública, praticada pela Reitoria, acusados de coisas que não fizeram. Um deles, por exemplo, nem sequer estava presente à manifestação pela qual está sendo indiciado, num flagrante desrespeito. Além disso, os fatos relatados pela Reitoria no processo são forjados e mentirosos.

Em todos os atos e demais manifestações acontecidas no campus, agentes de “segurança” fotografam e filmam os participantes, ao molde das práticas da época da ditadura militar, até mesmo sendo os estudantes identificados denunciados publicamente em uma das assembléias do movimento.

Uma das conquistas mais importantes durante a ocupação foi a o Conselho Universitário ter aprovado que o reitor deverá ir pessoalmente ao governador do Estado de Minas Gerais, Aécio Neves, para pedir o arquivamento do processo contra o estudante preso no IGC, e que a universidade deve encaminhar abertura de inquérito na Corregedoria de Polícia e a realização de audiências públicas com o reitor, mensalmente.

Essa mobilização segue os exemplos das ocupações ocorridas no ano passado na USP, Unicamp, UFC, UFBA, UFRJ, UFF, Ufal, entre outras, e, recentemente, a ocupação da UnB.

A mobilização dos estudantes, com o irrestrito apoio de professores, obrigou a que o reitor Ronaldo Pena e a vice-reitora Heloísa Starling tivessem de prestar esclarecimentos a todos os presentes na ocupação sobre a invasão da UFMG pela polícia. A sessão do Conselho Universitário teve que ser transmitida ao vivo, do auditório da Reitoria, para quem quisesse conhecer os seus representantes, antes personagens de um mistério.

Essas conquistas podem ser ampliadas. Os estudantes demonstraram não mais aceitar pagar uma semestralidade numa universidade pública como desculpa para financiar a política de assistência estudantil. O bandejão da UFMG é um dos mais caros do país, a moradia também é muito cara e de difícil acesso, e, além do mais, as bolsas da Fundação Universitária Mendes Pimentel (Fump), em sua maioria, têm de ser pagas depois de o estudante formado, e a Fump lucra ano após ano.

Por isso, os estudantes decidiram manter-se organizados e mobilizados, intensificando as medidas, adotadas pelos centros e diretórios acadêmicos, de ingresso de ações na Justiça para não pagar mais a abusiva semestralidade, e a garantia, pelo Estado, do direito à educação publica, gratuita e de qualidade.

Matheus Malta, estudante de Ciências Sociais da UFMG e militante da UJR

Mais um ano sem a meia-passagem em Belo Horizonte

Belo Horizonte ainda é a única capital do país onde os estudantes não têm nenhum beneficio no transporte coletivo para ir à escola. Vale lembrar que em 2006 o prefeito Fernando Pimentel (PT) disse pessoalmente à Ames-BH que os receberia para uma audiência para discutir essa situação, mas que dois anos se passaram e foi somente mais uma promessa não cumprida. Em 2007, mais de 700 estudantes ocuparam a Câmara Municipal de BH e o prefeito foi à Imprensa dizer que já estava encaminhando um projeto que iria garantir o Passe Livre aos estudantes do ensino médio das escolas municipais de BH. O que está sendo encaminhado, porém, é o fechamento do ensino médio nas escolas municipais para se cortarem gastos da prefeitura com a educação.

Nessa situação, mais de mil estudantes de diversas escolas da capital atenderam ao novo chamado da Ames-BH e da União da Juventude Rebelião (UJR), no dia 10 de abril, e saíram às ruas em uma nova manifestação, dando prosseguimento à Jornada Nacional de Lutas.

Ao tentarem os estudantes entrar na prefeitura, a Guarda Municipal agiu de forma truculenta, impedindo seu acesso e chegando a agredi-los com socos e cacetadas. Uma comissão foi recebida pelo secretário particular do prefeito, que disse que as reivindicações seriam passadas, pois o prefeito, naquele momento, se encontrava em viagem aos Estados Unidos.

No dia 8 de abril, o grêmio estudantil do Colégio Estadual Central (maior escola de ensino médio do Estado), também junto com a Ames-BH, realizou uma grande mobilização que teve a participação de 800 estudantes da escola, reivindicando a mudança da atual “organização curricular” imposta pela Secretaria Estadual de Educação. A mobilização resultou na ocupação da Assembléia Legislativa de Minas Gerais (Alemg).

“A situação de vários estudantes não é fácil; já não basta o descaso por parte dos governos com a educação; a cada dia se torna mais difícil a tarefa de ir à escola, pois o estudante gasta, no mínimo, R$ 4,20 por dia e, em vários casos, esse valor ultrapassa a quantia de R$ 10 por dia”, disse Samuel Martins, diretor de grêmios da Ubes e membro da UJR.

Os estudantes continuaram na porta da prefeitura durante quase todo o dia, com muita agitação. Foi organizado um teatro denunciando o “casamento” (aliança para as próximas eleições municipais em BH) do prefeito Fernando Pimentel com o governador do Estado Aécio Neves (PSDB). A manifestação se encerrou numa assembléia, na qual os estudantes decidiram que essa luta não pode parar e que voltarão para suas escolas e formarão mais grêmios para fortalecer o movimento estudantil para a conquista do meio-passe.

Guilherme Silva Pinto, Presidente da Ames-BH e militante da UJR
texto extraido de www.averdade.org.br

Em defesa de um ensino técnico de qualidade!

O Governo federal lançou, em 24 de abril de 2007, o decreto de número 6.095, que estabelece a transformação dos Centros Federais de ensino tecnológico (CEFET) em Instituto Federal de ensino Tecnológico (IFET). O projeto não prevê somente a mudanças do nome das instituições, mas, também, propõe uma mudança na estrutura da Escola.

Diante disso, vêm as seguintes perguntas: será que essas mudanças vão resolver os problemas enfrentados hoje pelas escolas técnicas de todo o país? Será que essas são as mudanças que os estudantes têm reivindicado nos últimos anos?

A resposta é não. A grande questão é que as novas medidas vêm para aumentar o número de vagas nas instituições. Agora, vejamos como vai se dar esse aumento de vagas na prática: o IFET prevê a criação de novos cursos na área de licenciatura (formação de professores) para crescer a oferta para o ensino superior. Também, o IFET pega outras escolas técnicas e transforma-as em unidades descentralizadas.

No entanto, o Instituto não prevê nenhum centavo de aumento das verbas, que hoje já são muito poucas para administrar a estrutura existente. O que vai acontecer com o aumento de cursos e de outros custos com a implantação de unidades descentralizadas? Aumenta o número de vagas, mas não aumentam os investimentos.

Vejamos como funciona a democracia no IFET. A principal bandeira do movimento estudantil é que a eleição direta para reitor, pois o IFET, diferente do CEFET, que tem um diretor geral, terá um reitor; esta é a proposta “avançadíssima” do governo: serão indicados reitores pró-tempore, até que aconteçam as eleições que sequer estão com seu formato definido. A história de gestores indicados pelo governo com o mandato pró-tempore (com tempo determinado até que a eleição aconteça), nós já conhecemos bem. No Estado do Pará, por exemplo, o ultimo diretor pró-tempore do CEFET, que era para ficar um ano, ficou durante oito anos. Será esse mesmo um modelo de democracia? Ou será uma boa oportunidade para mais uma vez o governo beneficiar pessoas ou grupos políticos que ainda não foram contemplados? Tem mais: a falta de democracia já vem acontecendo na implementação do IFET, pois a chamada pública diz que a aceitação do projeto não tem que ser feita em assembléia geral convocada para este fim. Assim, o que se viu em todo o País, foram atas de assembléias que na verdade nunca aconteceram e quem foi contra é perseguido. A formação dos professores, inclusive, poderá ser dada por empresas que forem “parceiras” do instituto, assim formando profissionais que formarão meros apertadores de parafuso para determinada empresa que estiver fazendo a dita formação continuada.

Como se pode ver, essa proposta do governo, nem de longe é uma proposta que venha resolver os problemas do ensino técnico no Brasil. Pelo contrário, vem tirar a sua responsabilidade e aumenta ainda mais a intervenção das empresas dentro das escolas com os projetos de “pesquisa e extensão”, mas que na verdade vão formar mão-de-obra barata.

Por isso, o movimento estudantil sério e comprometido precisa travar uma luta intransigente contra os IFETs, denunciar a fraude das assembléias de aprovação, não aceitar a indicação dos reitores pró-tempore e nem tampouco a entrega das nossas escolas a empresas que só querem explorar a juventude. Em 2009, completará 100 anos a fundação da primeira escola técnica no Brasil. Temos que nos unir para impedir essa privatização do ensino técnico no Brasil.

Gilberto Araújo - Diretor de Escolas Técnicas da UBES e militante da UJR - PA
texto extraido de www.averdade.org.br

Em defesa de um ensino técnico de qualidade!

O Governo federal lançou, em 24 de abril de 2007, o decreto de número 6.095, que estabelece a transformação dos Centros Federais de ensino tecnológico (CEFET) em Instituto Federal de ensino Tecnológico (IFET). O projeto não prevê somente a mudanças do nome das instituições, mas, também, propõe uma mudança na estrutura da Escola.

Diante disso, vêm as seguintes perguntas: será que essas mudanças vão resolver os problemas enfrentados hoje pelas escolas técnicas de todo o país? Será que essas são as mudanças que os estudantes têm reivindicado nos últimos anos?

A resposta é não. A grande questão é que as novas medidas vêm para aumentar o número de vagas nas instituições. Agora, vejamos como vai se dar esse aumento de vagas na prática: o IFET prevê a criação de novos cursos na área de licenciatura (formação de professores) para crescer a oferta para o ensino superior. Também, o IFET pega outras escolas técnicas e transforma-as em unidades descentralizadas.

No entanto, o Instituto não prevê nenhum centavo de aumento das verbas, que hoje já são muito poucas para administrar a estrutura existente. O que vai acontecer com o aumento de cursos e de outros custos com a implantação de unidades descentralizadas? Aumenta o número de vagas, mas não aumentam os investimentos.

Vejamos como funciona a democracia no IFET. A principal bandeira do movimento estudantil é que a eleição direta para reitor, pois o IFET, diferente do CEFET, que tem um diretor geral, terá um reitor; esta é a proposta “avançadíssima” do governo: serão indicados reitores pró-tempore, até que aconteçam as eleições que sequer estão com seu formato definido. A história de gestores indicados pelo governo com o mandato pró-tempore (com tempo determinado até que a eleição aconteça), nós já conhecemos bem. No Estado do Pará, por exemplo, o ultimo diretor pró-tempore do CEFET, que era para ficar um ano, ficou durante oito anos. Será esse mesmo um modelo de democracia? Ou será uma boa oportunidade para mais uma vez o governo beneficiar pessoas ou grupos políticos que ainda não foram contemplados? Tem mais: a falta de democracia já vem acontecendo na implementação do IFET, pois a chamada pública diz que a aceitação do projeto não tem que ser feita em assembléia geral convocada para este fim. Assim, o que se viu em todo o País, foram atas de assembléias que na verdade nunca aconteceram e quem foi contra é perseguido. A formação dos professores, inclusive, poderá ser dada por empresas que forem “parceiras” do instituto, assim formando profissionais que formarão meros apertadores de parafuso para determinada empresa que estiver fazendo a dita formação continuada.

Como se pode ver, essa proposta do governo, nem de longe é uma proposta que venha resolver os problemas do ensino técnico no Brasil. Pelo contrário, vem tirar a sua responsabilidade e aumenta ainda mais a intervenção das empresas dentro das escolas com os projetos de “pesquisa e extensão”, mas que na verdade vão formar mão-de-obra barata.

Por isso, o movimento estudantil sério e comprometido precisa travar uma luta intransigente contra os IFETs, denunciar a fraude das assembléias de aprovação, não aceitar a indicação dos reitores pró-tempore e nem tampouco a entrega das nossas escolas a empresas que só querem explorar a juventude. Em 2009, completará 100 anos a fundação da primeira escola técnica no Brasil. Temos que nos unir para impedir essa privatização do ensino técnico no Brasil.

Gilberto Araújo - Diretor de Escolas Técnicas da UBES e militante da UJR - PA
texto extraido de www.averdade.org.br

Mas quem é a AMES?

Mas quem é
a AMES?
Ela fica sentada
em uma casa com telefones?
Seus pensamentos
são secretos,
suas decisões
desconhecidas?
Quem é ela?

Nós somos ela.
Tu, eu, vocês
nós todos, estudantes.
Ela veste as suas roupas,
E levanta as suas bandeiras, camarada,
Ela pensa com a sua cabeça
Onde você mora é a casa dela, e quando você é atacado ela luta.

Adaptação do poema de Bertold Brecht - Mas quem é o Partido ?

Participe ativamente da AMES, forme seu grêmio, erga suas bandeiras, lute pelos seus direitos.
Quer saber como participar?
Liga pra gente, entra em contato :
3081-9472 / 88473498 / 94463541 ou ames-teresina@hotmail.com

A AMES somos nós, nossa força e nossa voz! palavra de ordem

Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética. che